sexta-feira, 18 de junho de 2010

Receita

Como primeiríssima postagem, cabe a mim não metralhar ninguém com assuntos mirabolantes, mas sim fazer uma tentativa de introdução ou apresentação, que seja. Particularmente não curto me definir. Talvez por não saber ao exato o que me configura, por não chegar a um consenso, ou por estar em fase de descobertas. Certa vez, em meados de 2009 e no auge das minhas tardes tediosas, senti uma inspiração e criei um texto. Pôde ser uma crônica, um poema, não sei, mas expressou perfeitamente algumas das minhas vontades e manias da época. Tem algumas que até hoje convivo, mas hoje leio e vejo que como em alguns meses tudo pode mudar. Mudar para o diferente, não significa mudar para pior. Talvez eu venho vendo o mundo com olhos distintos a cada dia que passa. Pior seria se eu vivesse estacionada em pensamentos suspensos no ar. Dentre minhas conclusões, posso ressaltar que tenho fome por inovações e sede aventura. O corpo humano não foi projetado para ficar parado. Ninguém se sente totalmente satisfeito. Sempre há um espaço não preenchido por alguma ansiedade. Isso é bom, ajuda na busca da perfeição. Ou não. Em minha postagem de hoje, quero fazer um panorama de como foi e vem sendo a minha tão projetada vida. Não revelarei nada, não omitirei nada. Quero só ver como ela fica engraçada relatada aqui, com todas as suas idas e vindas.


Atualmente, pessoas andam me falando que não tenho vida por estudar em dois colégio simultaneamente. Tenho que admitir que foi inesperada tal decisão. Mas discordo totalmente. Minhas escolhas me trouxeram aqui onde estou. Arrependo-me de muitas ações, e não-ações feitas no passado. Talvez o erro ajude a construir cada personalidade (sou mortal, infelizmente). Acho que esse ano de 2010(ano par é ano de paz para mim)está na lista de os mais aproveitados e bem vividos. Estou aproveitando esse inverno não tão rigoroso, com cheirinho de veranico. Queria dormir a manhã inteira. E trabalhar. Gostaria de estar escrevendo esse post na beira do mar. Ondas me inspiram. Gosto de música. Todo tipo de música. Quando eu digo música, me refiro ao audio-musical com conteúdo, e não ao audio-visual (como alguém um dia já me disse). Queria morar na Noruega, onde o caráter dos cidadãos que decidem o futuro da nação. Quero sair do país onde o patriotismo reina em época de torneios, onde pago imposto para sustentar criminoso, onde sustento uma corrupção mascarada pela alienação dos telespectadores, onde pessoas morrem, literalmente, à espera de um atendimento médico. É claro que eu adoro a culinária, as pessoas e o litoral do Brasil. Já que o blog é meu, acho que posso viajar né, então como eu sei que no máximo minha mãe vai ler, lá vai. Quero me eleger presidente. Quero a legalização da maconha (motivos: supostos traficantes pagariam altos impostos, causando a diminuição da venda). Gosto de cultura, mas ainda mais de divertir com besteiras. Amo qualquer tipo de vídeo, desde cinema até os DVD's alugados no final de semana na Turbo Game (sem marketing, mas é tradição). Respeito 90% da pré-adolescência feminina que é doida varrida por Crepúsculo e cia. Poxa, vampiros não brilham! São mortais quando expostos ao sol, e não se apaixonam por humanos! Conde Drácula, coitado, deve estar se remexendo no caixão... Tirando toda essa parte desprezível da história, eu sou apaixonada pelo romantismo do Edward. Fazer o quê, sou polêmica, mas acima disso, sou mulher. E eu amo ser mulher. Gosto de viajar, descobrir, conhecer. Inteligência me atrai, acho que é até afrodisíaco. Quero todo o conhecimento do mundo. Quero eternizar meu amor pela minha família perfeita. Mandar um salve para minhas amigas, e alguns amigos, que me fazem rir e chorar. Gosto de respeito. Gosto de diferenças. Gosto de respeito por diferenças. Gosto de Eletricidade. Gosto de Filosofia. Gosto de mistérios. Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos(...) Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Gosto do que gosto. Não gosto de me definir, mas gosto de dizer do que gosto.










Ao som de um Jack Johnson.